Simplesmente Poderosas.

Coco Chanel e Zuzu Angel fizeram historia, dentro e fora das passarelas. Elas mostraram, o pode de lutar pelos seus ideais.


Zuzu Angel, a transgressora.
Em uma época na qual a moda era importada de Paris, Zuzu criava roupas que exaltavam a brasilidade, mostrando toda a beleza do seu país. A estilista abriu seu ateliê em 1950 e não demorou a mostrar por que era diferente: Primeiro fez saias com tecidos de colchão, depois tingiu rendas no mesmo tom de tecidos nobres e aplicou-as em roupas. Até então, o material era usado em panos de cozinha. Suas criações tinham muitas cores e estampas e mostravam com clareza o trabalho artístico de uma mulher poderosa.
A ousadia prosseguiu nas criações de Zuzu. Inconformada com a morte do seu filho Stuart, na época da ditadura militar, fez um desfile protesto, no qual, pela primeira vez, a moda era associada ao discurso político.
As modelos vestiram roupas brancas, bordadas com anjos machucados, pombas negras, tanques de guerra, alem de usarem faixas de luto e andarem como se estivessem em um cortejo fúnebre. Justamente por sua coragem de criticar e denunciar a ditadura, a estilista virou um alvo dos militares e acabou morrendo, aos 53 anos, vitima de um acidente de carro dúbio.
Assista ao filme “Zuzu Angel”, que traz Patrícia Pilar no papel-título, e conheça mais sobre a história dessa mulher que projetou a moda brasileira no mundo.

Coco Chanel, um estilo de ser.

Afirmais que Grabielle “Coco” Chanel (1883-1971) é um ícone da moda, já virou clichê. Afinal, ela libertou as mulheres dos trajes desconfortáveis e rígida, caracterizada pela falta de criatividade e trouxe à moda uma marca que seria só sua, ÚNICA.
A bolsa com alças de corrente, o calor de perolas, o trailleur e o vestido preto, o sapato bicolor, o inconfundível corte de cabelo e o perfume n° 5 são itens indispensáveis que compõem o legado da adorável mademoiselle.
Chanel nasceu em uma família pobre. No período entre 1905 e 1908, adotou o nome de Coco, durante uma breve carreira de cantora de café-concerto. Envolvendo-se primeiro com um rico militar e depois com um industrial inglês, conseguiu recursos para abrir uma pequena chapelaria. Nos anos 1920, começou a desenhar roupas confortáveis, com tecidos fluidos, peças emprestadas do guarda-roupa masculino e saias mais curtas, em contraste com a silhueta feminina rígida da época. No ano de sua morte, aos 87 anos,
Coco Chanel ainda trabalhava ativamente, desenhando uma nova coleção.
Mas, com certeza o estilo clássico criado por mademoiselle atravessou o século 20 e se tornou atemporal.
Para conhecer mais sobre a vida dela, assista aos filmes: “Coco antes de Chanel”, “Coco Chanel & Igor Stravinsky” e “ Coco Chanel”.